Ao concluir em 2002, o curso de magistério, percebi que a minha afinidade era com a sala de aula, ou seja, ser professora. Comecei a atuar em minha profissão logo em seguida, sentindo apesar de todas as dificuldades, como em qualquer outra profissão, uma grande satisfação e emoção com o carinho que recebia dos alunos. Esta prática me fez perceber algumas falhas e dificuldades enquanto regente foi então que decidi aprimorar, reciclar, buscar novos conhecimentos e entrei para o curso de pedagogia. Neste, foi possível rever e mudar conceitos que para mim, até então, eram “verdades”. O curso de pedagogia abriu para mim um leque de informações e conhecimentos de mundo muito abrangente, com disciplinas importantes e de fundamental importância para uma formação acadêmica de qualidade. Apesar de todos os contratempos como: distancia e dificuldade para locomoção ate a UESB, ter uma filha recém-nascida e a desmotivação pelo curso nos dois primeiros semestres, por decorrência de greves e professores descompromissados coma educação e com o curso, não desistir e continuei na caminhada ate, encontra professores que me fizeram vê a faculdade, o curso e a educação por uma outra perspectiva, como por exemplo, a professora Elenice, ministrante da disciplina Historia da Educação, Ubirajara, ministrante da disciplina Estrutura, Fábio Mansano de Ciência Política, Marilete Caligare de Educação infantil, farão mestres que com certeza marcarão minha vida acadêmica e pessoal. Nesta caminhada deparei-me também com alguns professores que particularmente não tivemos muita afinidade, no entanto, ensinou-me muito. Tive o prazer também de ser “apresentada” a grandes pensadores e cientistas da educação entre eles Ausubel, um dos teóricos que mais chamou minha atenção, com sua teoria da aprendizagem significativa, assim como Jussara Hoffeman, Vygosty, Paulo freire, que são cientistas da educação a quem eu tenho uma enorme admiração e que formam a base de meu conhecimento pedagógico acadêmico. O que para mim é um desalento, é o fato de o curso Pedagogia, anda ser infelizmente, minimizado em sua importância, ate mesmo por professoras do próprio curso, outro ponto que poderia ser melhorado é o fato do estagio ser realizado só no final do curso, quando poderia ser no inicio para podermos conhecer a realidade, voltar à universidade para buscarmos conhecimento e retornarmos a realidade para realizarmos a práxis (ação-reflexão-ação). Desde o momento em que me tornei professora, comecei a trabalhar no ensino fundamental de 1ª a 4ª série e em seguida de 5ª a 7ª série, mas nunca tinha tido experiência com o ensino infantil. No início de 2008, fui convidada pela Secretaria de Educação da cidade na qual trabalho, Itiruçu, para reger uma sala de Infantil II. A princípio, confesso ter sentido um pouco de medo, pelo novo desafio que me estava sendo proposto, mas qual foi a minha surpresa, apaixonei-me, pela experiência, pela educação infantil.
O primeiro estágio realizado por mim no ensino infantil de grande importância, principalmente pela nova experiência, pela nova fase do meu trabalho. Justamente por isso fiz do estágio um espaço de aprimoramento, de reflexão de minha prática. Por coincidência, as disciplinas que mais me chamaram atenção no quadro curricular do curso foram as direcionadas a educação infantil, elas deram-me suporte e alicerce para desenvolver um bom trabalho, com dedicação, carinho, responsabilidade, compromisso e respeito. O estágio permitiu-me experiências únicas, que com certeza servirão fortemente como base para toda a minha prática docente. Espero agora, com esse novo estagio no ensino fundamental I, aprimora, rever conceitos, reciclar-me nesta profissão que hoje considero como uma arte. Grandes são as expectativas.
Um comentário:
Oi amiga, cada vez mais percebo que somos e fomos feitas para estamos juntas nesta caminha pedagógica, no final dessa primeira etapa " a gradução" estaremos iniciando nossa vida profissional. Que Deus abençoe a todos. e nós duas principalmente. bjus amiga
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